Comedida durante a pandemia, a incapacidade do brasileiro de honrar seus compromissos é tida como tendência pel
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os bancos, o que reforça a importância da análise de crédito Por Redação Infocredi360 11/05/2022 09:30 • Atualizado 12/05/2022 11:16
Ao divulgar ontem números exuberantes relativos ao seu balanço no 1º trimestre, o Unibanco Itaú, maior instituição financeira do país, trouxe à tona outra questão relevante em sua atual trajetória: a manifesta intenção de reduzir sensivelmente o ritmo das concessões de crédito, tendo em vista o iminente aumento da inadimplência, após longo período de relativa estabilidade neste campo. Seus correntistas já estão sendo avisados sobre diminuição de limite do cheque especial, assim como em outras linhas que, como é de praxe na área, permanecem disponíveis em verdadeiros self services financeiros, com valores, taxas e demais condições pré-aprovadas. O Bradesco deu ao mercado recado semelhante na semana passada, também ao divulgar seus números de janeiro a março, após admitir um avanço acima de 45% nas provisões para perdas com empréstimos no período. Embora navegando em mares tranquilos até aqui, a julgar pelos seus demonstrativos de resultados, as preocupações destes dignos representantes da espécie brasileiramente apelidada como 'bancões', demonstra sinais preocupantes num horizonte bem próximo. Tal tempestade está se formando faz um bom tempo pela situação limítrofe do endividamento das famílias, materializada por sintomas inconfundíveis. Dentre eles, a adesão maciça aos chamados festivais de renegociação; uso do cartão de crédito para despesas cotidianas e o enorme comprometimento da renda com as contas mensais, no caso de quem ainda consegue pagá-las. Circunstâncias assim acendem outro sinal amarelo considerável para quem confia ao crédito parte considerável de suas receitas: concessões utilizando processos manuais, quando não o próprio feeling, desprovido, portanto, de tecnologia, tendem a transpor a fronteira do alto risco de inadimplência. "Para lutar contra esse cenário apontado como tendência, felizmente, a análise de crédito conta – e não é de hoje – com uma gama de recursos da Inteligência Artificial", observa o CEO do Vadu, Michel Varon. Segundo ele, enfrentar de peito aberto ameaças inerentes ao crédito, agravadas por conjunturas como a atual, sem o uso da automação de crédito, equivale a navegar em alto mar a bordo de uma prancha de surf. "Empresas concedentes de crédito ao mercado que se apropriam da automação de crédito e as mais versáteis ferramentas que a tecnologia hoje proporciona, saem na frente remando contra essa tendência negativa da projeção da inadimplência, visto que conseguem analisar com maior amplitude e assertividade os clientes com as quais se relacionam", completa. "Ignorar toda a alta tecnologia que até mesmo 'barcos' de menor porte hoje podem ter embarcados é privar as empresas de terem painéis de controle não apenas com dados, mas sim um cruzamento de informações, podendo evitar grandes naufrágios", arremata o CEO.
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